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ENTREVISTAMOS DISTANT SHORES SOBRE O LANÇAMENTO DO SINGLE 'OZYMANDIAS'

  • Foto do escritor: Rock Lounge
    Rock Lounge
  • 4 de abr. de 2024
  • 3 min de leitura



Formada no final de 2021 em Santos-SP, a banda Distant Shores já está conquistando seu espaço na cena musical com sua mistura única de metalcore e djent. Fundada pelos guitarristas Raul Guidini e João Pedro, a banda é uma verdadeira expressão de energia, inspirada por uma variedade de influências que vão desde o metal contemporâneo até o hardcore e deathcore.


Inspirados por bandas como Polaris, Project46, Axty, After the Burial, Bleed from Within, Crystal Lake, Darko US e Landmvrks, os integrantes da Distant Shores encontraram sua própria voz no cenário do metal, trazendo letras emotivas sobre conflitos internos e batalhas pessoais, combinadas com um instrumental poderoso e moderno.


Atualmente, a formação da banda inclui Ariel Alves na bateria, Raul Guidini e João Pedro nas guitarras, Michael Malphas nos vocais e Thomas Lírio no baixo e apoio vocal. Juntos, eles criam uma sinergia única que cativa os ouvintes e os transporta para um universo de sons intensos.


A Distant Shores está lançando seu novo single "OZYMANDIAS", disponível no Spotify.




Em uma entrevista exclusiva concedida ao portal Rock Lounge, a banda compartilhou insights sobre o processo de criação do novo single, o processo de gravação e a inspiração por trás da música. Confira abaixo trechos dessa entrevista:



- Como surgiu a ideia de criar o novo single "OZYMANDIAS", teve alguma inspiração ou algo que levou a música? 


Eu (Raul) já tinha vontade de escrever uma música com essa temática, de falar sobre o que a Ozymandias fala. Foi muito mais uma questão de achar o momento certo pra encaixar a ideia com um instrumental criado, e aí as coisas tomaram forma praticamente sozinhas.


- Sobre o que a música fala, vocês gostariam de passar uma mensagem pro público? 


A música fala bastante sobre impermanência. Basicamente, ela gira em torno de se perceber enquanto alguém, ou algo, que vai eventualmente perecer e ser esquecido pelo tempo, e fala sobre como os impérios se tornam passado em simplesmente uma questão de tempo.


A letra da Ozymandias é baseada em um soneto de Shelley, onde é contada a história de um viajante que vê ruínas ao longo do deserto no Egito e lê palavras que carregavam a certeza absoluta da manutenção do status de um Faraó, mais especificamente o Ramsés II.


Ao longo do poema e da letra da nossa música, é possível acompanhar citações do que estava escrito em paralelo com a realidade do interlocutor que observa aquilo enxergando como ruínas de um passado esquecido.


Essa é a mensagem por trás da música! De nada adianta construir um império se a sua única contribuição pro mundo e pra história são palavras arrogantes e carregadas de si.


- Onde a música foi gravada, como foi o processo de produção?


Parcialmente na casa do nosso guitarrista, o Raul, onde gravamos guitarra, baixo e fizemos a produção da bateria (MIDI), e as vozes foram gravadas no Salinha Music Studio (@salinhamusicstudio). Quem editou, mixou e masterizou foi o Jonathas Peschieira, da NoiseForge Productions, a quem confiamos sempre os nossos trabalhos


- Qual o significado que dá o nome - OZYMANDIAS?


Ramsés II. Ozymandias é um dos nomes pelos quais o Faraó em questão era chamado, e também tem referências dentro da cultura pop, como o penúltimo episódio de Breaking Bad, o vilão de Watchmen, e outros


- Como foi gravado o Clipe? Teve alguma mensagem que vocês gostariam de passar com o clipe?


Gravamos no espaço físico da Salinha (@salinhamusicstudio), com ajuda do nosso amigo Marcelix e contamos com a edição do Murilo Rittes.


Não tem uma mensagem específica, nós miramos naquela estética de clipe tocado mais do que em algo que trouxesse um storytelling gigante, acho que no fundo a ideia era que o clipe fosse tão “direto ao ponto” quanto a música é!



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